Manhã de terça-feira,
corpo delgado envolvido em seda.
Também descalço,
Também descalço,
observa pela soleira, o campo e a poeira assentada.
Nem parece que na noite passada,
estava exaltada.
estava exaltada.
Ao longe ouve-se as águas,
que formam uma cachoeira.
que formam uma cachoeira.
E as cinzas na lareira são resquícios,
de que ali jaz uma fogueira.
de que ali jaz uma fogueira.
Em sua cama adormecido,
um estranho conhecido.
um estranho conhecido.
O quarto nada adornado,
apenas a presença humana que o deixou acalorado.
apenas a presença humana que o deixou acalorado.
Em um canto uma rosa murcha e solitária,
que um dia foi mescla de vivacidade e luxuria.
Desgastada,
de sua jovialidade.
de sua jovialidade.
Isso a faz refletir
E desolada, sai sem despedir.
Pobre mulher semi nua,
corre desvairada, sem perceber que é seguida.
De repente,
pelo braço é enlaçada.
pelo braço é enlaçada.
Agora mais calma percebe,
o estranho conhecido,
que em sua cama estava adormecido.
que em sua cama estava adormecido.
Após ter suas lagrima enxugadas,
pela presença masculina que a acalmara.
pela presença masculina que a acalmara.
Se sente acanhada, não pela nudez,
mas pela lucidez que lhe retornou como face corada.
Com um sorriso delicado,
percebe que o tempo todo era seu amado.
percebe que o tempo todo era seu amado.
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