terça-feira, julho 06, 2010

Fadigado amor

Na madrugada,
leve brisa gelada.

Porta entreaberta e numa fresta,
por mim observado,
meu bem,
meu amado.

No silencio do teu sono, 
no suspirar da minha insânia
Por ti espero.

Tua respiração ofegante.
E de mim estás tão distante.

Aposto que pensas em mim, 
inconscientemente.

Mas cá estou para velar-te eternamente.

O amor salta a penumbra do meu ser,
como lágrimas que teima sobre minha face escorrer

Teus olhos negros.
Teus lábios, agora cerrados.

Tua pele pálida sobre a luz do luar,
teu corpo sobre a cama a repousar.

Eu, apenas cansei de esperar.


3 comentários: