domingo, março 13, 2011

Delonga existência apurada

Gotas caem no solo,
umedece uns
encharcam outros,
fazem querer colo.

Noite sem fim,
alguém, não para de pensar em mim.

Noite apática,
aquela sensação que a Terra está estática.

Dia corriqueiro,
água do mar, do coco, do coqueiro.

Dia caracol,
lento, do calor, do Sol.

A vida é assim cheias,
de rimas, de nós.

Muito temperamento,
mas faltando uma pitada de condimento.

Prossigo enfim,
persistente.

Entorpecentes prazeres efêmeros.

Vivacidade austera,
paliativo, inúmeros.

Causados por mim.
Desviados até mim.
As vezes, dedicados a mim.

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