quinta-feira, dezembro 30, 2010

Invulgar

Me faço calada, quando triste.

Quanto brava, estúpida sou.

Insanamente ajo,
se a carência me apetece.

Felina me apresento, 
ao torna me esperta.

Sou chata, 
quando estou em minha lucidez.

Ingênua, 
quando sandices não entendo.

Endiabrada,
quando santices simulo.

Torno me suada, 
quando acalorada.

Indiferente, 
longe longe.

Insípida, 
quando desconhece me.

Nua e Crua, 
sou temperada.

Se estou pura, 
ão de me atiçar.

Em minha tenra idade, 
amadureço.

Na maioria,
indecisamente atuo.

Sou boa no que satisfaço,
utilmente generosa.

Boba alegre, 
se animada estou.

Na futilidade me descubro, 
quando apresentada a coisas belas.

Cega, 
inconscientemente vejo.

Ao falar, 
distintos jeitos notáveis.

Em todas as definições, 
sou indefinida de modo infinitamente único.

Explanando, 
refletindo ou escrevendo, 
de modo pleonástico contradigo o que oponho.

4 comentários:

  1. Impulsiva reação, me senti eu mesma nesse texto.
    Beijos

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  2. Adorei o texto! Voce usa palavras dificeis heim!Você descreve garotas do nosso tempo! Um beijo pra você!

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  3. Foi o melhor poema que você fez até agora... me identifiquei diversas vezes.
    Bjs.

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  4. vlw pela leitura

    teu blogue é legal...

    bjus...

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