quinta-feira, dezembro 30, 2010

Invulgar

Me faço calada, quando triste.

Quanto brava, estúpida sou.

Insanamente ajo,
se a carência me apetece.

Felina me apresento, 
ao torna me esperta.

Sou chata, 
quando estou em minha lucidez.

Ingênua, 
quando sandices não entendo.

Endiabrada,
quando santices simulo.

Torno me suada, 
quando acalorada.

Indiferente, 
longe longe.

Insípida, 
quando desconhece me.

Nua e Crua, 
sou temperada.

Se estou pura, 
ão de me atiçar.

Em minha tenra idade, 
amadureço.

Na maioria,
indecisamente atuo.

Sou boa no que satisfaço,
utilmente generosa.

Boba alegre, 
se animada estou.

Na futilidade me descubro, 
quando apresentada a coisas belas.

Cega, 
inconscientemente vejo.

Ao falar, 
distintos jeitos notáveis.

Em todas as definições, 
sou indefinida de modo infinitamente único.

Explanando, 
refletindo ou escrevendo, 
de modo pleonástico contradigo o que oponho.

sábado, dezembro 04, 2010

Contrariedades

O Sol nascente
Toma lugar de uma noite que foi luzente
Seus raios pelas nuvens imutaveis recende
Sem a leve brisa que com meus cachos brinca
Dia estagnado segue estatico
Os galhos sequer se movem
Ao contrario das nuvens que independente do que acontece não impede que se transformem
Aqui privilegiadamente sonhando
Continuo procrastinando 
Eu desejo
Mas custoso é admitir
Ao pensar imagino o quão aconchegante seria tua presença 
Mesmo que a mim não pertença
Por enquanto,sem mais,não admitirei
Por pensar que me magoarei 
O Sol poente
Dá lugar a uma noite luzente
Um ar ébrio que sobre mim paira
A brisa que antes ausente assopra pelo galhos dançantes
Aqui deliciosamente aconchegada 
Sem delongas me encontro a deleitar
Eu te desejo 
Não me custa admitir
Ao ter te 
relembro do quão desagradavel era não pertencer te
Por enquanto
Sem mais, não admito
Que sem lutar, tenha te perdido